Do Australopithecus aos ciborgues. Estamos diante do fim da evolução humana?

Autores

  • Justo Aznar Universidad Católica de Valencia
  • Enrique Burguete Universidad Católica de Valencia

Resumo

A implementação social do pós-humanismo pode afetar a evolução biológica dos seres vivos e especialmente dos humanos. Esse artigo aborda o problema de perspectivas biológicas e antropológico-filosófica. Desde uma perspectiva biológica, é feito referencia primeiro à evolução de hominídeos até a emergência do Homo sapiens e, em seguida, às teorias da evolução, com especial referencia ao seu fundamento científico e à teoria da hereditariedade estendida. Na parte antropológico-filosófica, o paradigma é apresentado de acordo com o qual a consciência humana, em seu zelo emancipatório da natureza biológica, deve “apropriar” as raízes da sua natureza para transcender o humano e se mover em direção a uma entidade mais “perfeita”: nós também avaliamos a teoria que refere este desejo ao despertar da consciência cósmica em nossa matéria consciente. Finalmente, ele avalia se este paradigma emancipatório pós-humanista implica evolução verdadeira ou, contrariamente, uma involução para o estado primitivo da natureza.

Palavras-chave:

teorias da evolução, Australopithecus, ciborgues, pós-humanismo, transhumanismo, somatécnica